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Severo
dentro e fora das quadras, BERNARDINHO conquista a medalha
de ouro em Atenas.
Bernardo Rocha de Resende, o Bernardinho, é um
dos esportistas mais vitoriosos do País. Aos 45
anos, ele coleciona títulos nacionais e internacionais
pelos clubes em que atuou como jogador, além de
ter feito parte da fantástica geração
de prata da Seleção Brasileira. Como técnico,
teve uma passagem brilhante pela seleção
feminina (em sete anos, foram 18 pódios em 20 torneios
disputados) e repete o sucesso na seleção
masculina. Levou a equipe brasileira às conquistas
do Mundial e da Copa do Mundo em 2003, é trouxe
pela segunda vez o ouro olímpico para o Brasil.
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Bernardinho
deu os primeiros passos no vôlei em 1972, aos 13 anos. Começou no
Fluminense, equipe em que atuou até 1981, quando se transferiu
para o Atlântica-Boavista, que mais tarde se transformaria
no Bradesco. Foi nesta equipe que obteve as suas maiores conquistas
como jogador. A sua primeira convocação para a
Seleção Brasileira adulta aconteceu em 1980. Permaneceu
por sete anos como segundo levantador, na reserva de William. Neste
período, participou dos vice-campeonatos do
Mundial, do Mundialito (1982) e do Pan-Americano (1983) e
esteve no grupo que ganhou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos
de Los Angeles (1984). Foi também tricampeão
sul-americano em 1981, 1983 e 1985.
A carreira de treinador começou em 1988, na seleção
masculina, como assistente de Bebeto de Freitas. No ano seguinte,
se transferiu para a Itália, onde comandou por dois
anos o time feminino e por um o masculino do Peruggia, pelo
qual se sagrou campeão na temporada 1991/1992. No
ano seguinte, assumiu a Seleção Brasileira
feminina e, em 2000, foi dirigir a masculina.
Mesmo na vida pessoal, Bernardinho não deixou o vôlei
de lado. O seu primeiro casamento foi com a ex-atacante da
seleção Vera Mossa, com que teve o filho Bruno,
de 17 anos e que dá seus primeiros passos no vôlei
na mesma posição do pai. Hoje, é casado
com levantadora Fernanda Venturini, com quem tem uma filha,
Bruna de um ano e oito meses. ‘‘O vôlei é minha
vida e pretendo continuar nele ainda por muito tempo’’.
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“ A
Busca pela Excelência ” |
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• Busque
a excelência constantemente, não
apenas em um aspecto da vida.
• Não existe topo,
não existe um patamar,
mas há sempre outra montanha a ser galgada
• O líder não
se contenta com o máximo
de cada um de sua equipe.
• Você nunca é o
melhor. Você está o
melhor. • O
importante é ter um plano de ação,
para, se preciso, modificá-lo. • Não
quer errar? Não faça. Não
quer perder? Não jogue. • Só erra
quem dirige. |
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